Avaliação:
Título original: Doragon Bōru Zetto: Kami to KamiGênero: Ação, animação
Ano de lançamento: 2013
Direção: Masahiro Hosoda
Dragon Ball marcou minha infância. A história de Goku e das sete
esferas do Dragão me fascinava, e eu ocupava minhas tardes livres
assistindo na Band ou lendo os mangás da série. Tinha bonecos, revistas,
desenhava os personagens, enfim, era apaixonado pela animação
responsável por abrir caminho para que outras séries japonesas entrassem
no Brasil.
Foi com imensa alegria, e principalmente nostalgia,
que assisti ao Dragon Ball Z: Batalha dos Deuses. E posso dizer que
fiquei satisfeito com o que vi. Tudo o que marcou a série está presente:
Goku continua sendo o homem ingênuo que só pensa em lutar, mestre Kame
continua tarado, as lutas são empolgantes.
É uma pena, no
entanto, que o filme acabe sendo infantil, principalmente nas
motivações do vilão, Bills, que em um momento decide destruir a Terra
porque comeram todo o pudim(!), e também em alguns diálogos e situações
constrangedoras que não condizem com o histórico da série, como Vegeta
deixando de lado seu orgulho e fazendo uma dancinha para acalmar o
vilão. Outro ponto que deixa um pouco a desejar é a mistura da
animação tradicional com computação gráfica, o que causa certo
estranhamento.
Mas, no resumo da obra, A Batalha dos Deuses é um
bom filme de Dragon Ball, principalmente por causar o saudosismo
esperado nos fãs mais antigos da série, no caso, eu também. E ouvir o
tema original em japonês nos créditos finais é sensacional, e nos faz
lembrar de bons tempos em que a maior preocupação era a lição de casa.