terça-feira, 9 de setembro de 2014

Opinião: "Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses"

Avaliação:
Título original: Doragon Bōru Zetto: Kami to Kami
Gênero: Ação, animação
Ano de lançamento: 2013
Direção: Masahiro Hosoda

      Dragon Ball marcou minha infância. A história de Goku e das sete esferas do Dragão me fascinava, e eu ocupava minhas tardes livres assistindo na Band ou lendo os mangás da série. Tinha bonecos, revistas, desenhava os personagens, enfim, era apaixonado pela animação responsável por abrir caminho para que outras séries japonesas entrassem no Brasil.
      Foi com imensa alegria, e principalmente nostalgia, que assisti ao Dragon Ball Z: Batalha dos Deuses. E posso dizer que fiquei satisfeito com o que vi. Tudo o que marcou a série está presente: Goku continua sendo o homem ingênuo que só pensa em lutar, mestre Kame continua tarado, as lutas são empolgantes.
      É uma pena, no entanto, que o filme acabe sendo infantil, principalmente nas motivações do vilão, Bills, que em um momento decide destruir a Terra porque comeram todo o pudim(!), e também em alguns diálogos e situações constrangedoras que não condizem com o histórico da série, como Vegeta deixando de lado seu orgulho e fazendo uma dancinha para acalmar o vilão. Outro ponto que deixa um pouco a desejar é a mistura da animação tradicional com computação gráfica, o que causa certo estranhamento.
      Mas, no resumo da obra, A Batalha dos Deuses é um bom filme de Dragon Ball, principalmente por causar o saudosismo esperado nos fãs mais antigos da série, no caso, eu também. E ouvir o tema original em japonês nos créditos finais é sensacional, e nos faz lembrar de bons tempos em que a maior preocupação era a lição de casa. 


 

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